domingo, 3 de julho de 2011

Incomodar é preciso

Nessa temporada que estive em Coari, consegui incomodar ou desagradar a gregos e a troianos. Isto é, tanto os do grupo A (Adail), quanto os do grupo A (Arnaldo), se sentiram incomodado com as minhas inquietações.

O interessante foi viver a experiência de sentir que quando critiquei o grupo de Adail, o grupo de Arnaldo me apraudia e o outro me odiava. Porém, uma vez que o grupo do Arnaldo assumiu o poder e agora as críticas se voltaram contra ele, as coisas mudaram de lugar; o que me aplaudia começou a me odiar e o grupo que me odiava, começou a aplaudir.

Claro, que nenhum grupo quer o povo ou qualquer pessoa se manifstando. Povo bom é povo morto, quieto, mudo. Tem razão o Zé Ramalho quando canta: Povo de gado, povo marcado, povo feliz. Por outro lado é certo que político é como feijão, só funciona na pressão!

Ficou a lição de quê seja quem está no poder tem dificuldade de aceitar o pensamento diferente, um outro olhar. Ou tudo vai numa só direção como numa manada de bois ou os que enxergam outros caminhos, tendem a serem expulsos, deixados de lados e com certeza serão eliminados da estrada única dos donos do poder!

Particularmente esperava que o atual grupo construísse um outro modo de governar, o modo mais participartivo, mais popular. Infelizmente depois de mais de um ano e meio que está no poder, não é o que estamos vivenciando. Uma pena!

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