A cidade de Juriti vive um momento histórico rico e impressionante; primeiro pela de bauxita pela Alcoa, que deixa milhões de entrada no município, porém, o povo pouco vê desse dinheiro. Além do mais a cidade não estava preparada para o momento. O caos social que esse tipo de projeto causa foi inevitável. O tempo vai nos dizer do resultado desses projetos na Amazônia.
O segundo marco histórico que vive o município é a "Festival das Tribos" que cresce a cada ano, invadindo pela qualidade cultural e artísticas os meios de comunicação e sendo cada vez mais destaque nacional. No período do festival, fim de julho, a cidade é invadida por uma enorme multidão vinda de diversas partes do país.
Atualmente vive o clima de fazer parte de um outro estado, o estado do Tapajós, isto, se o povo do Pará dizer sim para a criação de dois novos estados. O povo de Juriti quer a criação de seu novo estado. Claro, que dificilmente isso irá acontecer, os políticos, que nunca querem o bem do povo, a não ser de si e de seus grupos não irão deixar acontecer a mudança. Não querem perder de seus rendimentos as duas partes mais ricas do Pará.
Enfim, estou aqui viajando pelo coração econômico e cultural do Pará. Vamos!
Juruti é um antigo município, com 125 anos e
cerca de 48 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística-IBGE, 2007, dos quais 45% residem nas 150
comunidades rurais que predominam na região. Tradicionalmente, sua
economia está baseada no cultivo da mandioca, pesca, pecuária, e demais
tipos de extrativismo. Em três anos a população fixa do município aumentou em mais de dez mil moradores fixos e todos na cidade.
A Mina de Juruti está localizada no Oeste do Estado do Pará, no coração da Amazônia. Com uma reserva com potencial de cerca de 700
milhões de toneladas métricas, Juruti possui um dos maiores depósitos de
bauxita de alta qualidade do mundo, necessários para atender à
crescente demanda e que também possibilitou a expansão da refinaria da
Alumar-Consórcio de Alumínio do Maranhão em São Luís-MA. A produção
inicial da Mina de Juruti foi planejada para atingir 2,6 milhões de
toneladas métricas por ano.
As instalações industriais da área de
beneficiamento de bauxita, situadas a cerca de 60 quilômetros da cidade,
foram erguidas nas proximidades do platô Capiranga, a primeira área
prevista para mineração. Em Julho de 2008, os funcionários que trabalham na instalação da Mina de Juruti, em todas as frentes de obra, alcançaram a marca expressiva de 20 milhões de homens-horas trabalhadas sem incidentes com afastamento. Pense nos desafios sociais? Monstruosos!
Festival das Tribos Indígenas de Juruti ou Festribal é festa cultural realizada sempre no último fim de semana do mês de julho ou início de agosto na cidade de Juruti, oeste do Pará.
Resgata em forma de espetáculo a cultura indígena nativa da cidade. Uma
das maiores manifestações culturais da Amazônia. O palco das
apresentações é o Tribódromo, arena onde as tribos se apresentam. No tribódromo as tribos Muirapinima (vermelho e azul) e Munduruku
(vermelho e amarelo) se enfrentam pela conquista de mais um título. A
festa retrata a cultura indígena em forma de música, artes cênicas,
alegorias e danças. O modo de vida do caboclo, os rituais indígenas, o
pescador e o farinheiro são algumas das inspirações do festival.
O
Festribal nasceu como uma ramificação do Festival Folclórico de Juruti. O
festival folclórico apresentava cordões de pássaros, quadrilhas,
bumba-meu-boi e carimbó. Em 1993, surge uma dança com coreografia
indígena de nome "Tribo Munduruku". Como não havia essa categoria no
festival, no ano seguinte foi criado um outro grupo intitulado "Tribo
Muirapinima" para concorrer com os Mundurukus. A primeira disputa entre
as duas tribos ocorreu em 1995.
Tribo Munduruku →Foi fundada em 1993 e suas cores são vermelho e amarelo. É a tribo que surge de uma dança com coreografia indígena.
Tribo Muirapinima →Foi fundada em 1994 e suas cores são
vermelho e azul. A tribo surgiu da Dança do Fogo (grupo de coreografia
indígena do Colégio Américo Lima).
- Rivalidade Histórica
O nascimento de um curumim com traços diferentes (mais claro e cabelo
avermelhado) na aldeia Munduruku não foi bem aceito. A família do
curumim se rebelou contra o cacique Munduruku e junto com mais alguns
índios se refugiou às margens do Lago do Juruti-Velho, onde havia um
bosque de Muirapinimas, árvore cuja madeira de lei era utilizada para a
fabricação de móveis no período colonial. Em homenagem à árvore, a Tribo
dissidente se auto-denominou Muirapinima e passou a ser inimiga da sua
antiga Tribo Munduruku.
Fonte: Wikipédia
Fonte: Wikipédia
A falta de presença do poder público em áreas isoladas como o Oeste do Pará, trava o desenvolvimento econômico regional. Leia mais.
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