Sim Senhor!

Nosso Brasil deu longas passadas e melhorou bastante economicamente, porém, os analistas das mais diversas áreas, são unânimes em afirmar, que ainda faltam muitos passos para nosso país ser classificado como de primeiro mundo. E a qualidade da vida de um povo não se mede apenas pela economia, se faz necessário muito mais; ter uma boa educação, um bom sistema de saúde e segurança fazem parte do pacote da melhoria de vida do povo de um país.

Na mesma proporção que o Brasil cresceu economicamente e segue crescendo no "repasse de verbas" aos brasfileiros mais necessitados; já na outra ponta, descendo a ladeira, está nossa educação, que cada ano ostenta indicadores demonstrando que estamos piorando. O que fica parecendo ou é de fato uma contradição, quanto mais enriquecemos, menos conseguimos educar as novas gerações. A lógica deveria ser o contrário.

Porém, nem tudo é tão ruim assim; pequenos focos de luzes da boa educação brilharam em diversos lugares desse país continental. E isso vem acontecendo muito mais por iniciativas pessoais ou de grupos, em municípios ou escolas; que do esforço de um governo que quer ver o país crescer, porém, não parece muito interessado em investir na sua maior base de crescimento a longo prazo, que é a educação.

A terra do gás e do petróleo segue na mesma lógica. O município é o mais rico do interior do Amazonas, porém, sua educação não é diferente dos municípios mais pobres do estado. Seguindo a lógica de nossa riqueza, o mais rico; deveria ter a melhor educacional. Porém, isso não acontece!

E como se isso não fosse o bastante, boa parte dos que assumem no atual governo diversos cargos importantes, do primeiro escalão, com altos salários; eram antigamente, no tempo de Adail Pinheiro, os ferozes críticos do sistema educacional do município, sempre dizendo que Coari tinha uma educação alienadora, que não educava, mantinha na subserviência, não libertava, não ensinava a pensar e sim a obedecer as ordens do ditador.

Hoje, estão como o general da música do Legião Urbana e a educação na terra do gás e do petróleo continua na pior, e a ditadura continua. A biblioteca municipal continua sendo garagem, agora não mais de Adail... Se não estaõ conseguindo fazer o mínimo, que é pagar os professores na data certa; como é que vão conseguir fazer uma educação "que seja a diferença" e faça valer os milhões que todos os meses entram no cofre do Palácio 02 de Agosto?