Toda e qualquer conversa sobre educação na Amazônia tem que levar em conta os seus mais diversos desafios. Sobre a educação coariense, não deve ser diferente. Seja ela na cidade, como na zona rural. São débitos antigos, históricos, problemas que se arrastam, crônicos. Falta de professores que amem educar, escolas caindo e com poucas estruturas na área rural, transporte, distâncias e outros mais.
o interesse dos jovens pelos estudos é cada vez menor e essa falta de interesse está ligado as suas próprias esperanças de uma vida melhor através dos estudos. Muitos começam a se perguntar pela real resposta de trabalho, emprego e renda que os estudos podem oferecer. E isso desanima. Mesmo os que chegam a faculdade estão começando a perdeber que não basta ter um curso superior para terem um emprego no mercado de trabalho inexistente de Coari. Com certeza ter um curso superior é sempre bom; porém, por toda parte, ele já não é sinal de emprego e em Coari, menos ainda. E essa é uma discussão para "panos de muitas mangas".
O que é difícil aceitar em Coari, é que tendo o município um orçamento do tamanho que tem, com entradas milionárias todos os meses, não estamos conseguindo melhorar a qualidade da nossa educação. E essas entradas milionárias já duram mais de dez anos, não são de ontem e nem de hoje. Se desde o começo das grandes entradas econômicas, dinheiro repassado religiosamente pela Petrobras, houvesse um investimento sério em nossa educação, com certeza as coisas não estariam como estão.
Porém, não podemos ficar eternamente olhando para o que passou e nem deixar o tempo ficar passando sem nada fazer; é preciso acreditar e construir o presente, e até agora não estamos vendo nenhum projeto que conjugando educação e cultura em Coari faça a diferença para o futuro.
Nossa biblioteca pública foi transformada em garagem dos prefeitos; temos pequenas e boas bibliotecas nas escolas, estão abandonadas, esquecidas no local e no tempo, poucos são os que se lembram delas e lá vão. No decorrer da história desse blog, tenho cobrado a construção de uma biblioteca pública na terra do gás e do petróleo, porém, começo a me perguntar da utilidade de uma instituição dessa natureza diante da nossa cultura de curtição, de bar, de beber, cair e levantar.
Para construir caminhos pessoais e comunitários de uma boa educação e cultura, mudar mentalidades, é preciso mais que dinheiro, precisa esforço pessoal e projetos ousados, feitos com dedicação e amor; coisas difíceis quando estamos pensando apenas em dinheiro, nos milhões que entram todos os meses nos cofres do Palácio 02 de Agosto.
Porém, nem tudo está perdido, vejo muitos que com esforço pessoal estamos tentando andar por caminhos diferentes; professores e estudantes, jovens universitários na sua grande maioria, buscando na leitura, no estudos ampliar seus horizontes. Gente com sede e fome de cultural. Já não dar para esperar só pela sorte e pelos nossos representantes!
o interesse dos jovens pelos estudos é cada vez menor e essa falta de interesse está ligado as suas próprias esperanças de uma vida melhor através dos estudos. Muitos começam a se perguntar pela real resposta de trabalho, emprego e renda que os estudos podem oferecer. E isso desanima. Mesmo os que chegam a faculdade estão começando a perdeber que não basta ter um curso superior para terem um emprego no mercado de trabalho inexistente de Coari. Com certeza ter um curso superior é sempre bom; porém, por toda parte, ele já não é sinal de emprego e em Coari, menos ainda. E essa é uma discussão para "panos de muitas mangas".
O que é difícil aceitar em Coari, é que tendo o município um orçamento do tamanho que tem, com entradas milionárias todos os meses, não estamos conseguindo melhorar a qualidade da nossa educação. E essas entradas milionárias já duram mais de dez anos, não são de ontem e nem de hoje. Se desde o começo das grandes entradas econômicas, dinheiro repassado religiosamente pela Petrobras, houvesse um investimento sério em nossa educação, com certeza as coisas não estariam como estão.
Porém, não podemos ficar eternamente olhando para o que passou e nem deixar o tempo ficar passando sem nada fazer; é preciso acreditar e construir o presente, e até agora não estamos vendo nenhum projeto que conjugando educação e cultura em Coari faça a diferença para o futuro.
Nossa biblioteca pública foi transformada em garagem dos prefeitos; temos pequenas e boas bibliotecas nas escolas, estão abandonadas, esquecidas no local e no tempo, poucos são os que se lembram delas e lá vão. No decorrer da história desse blog, tenho cobrado a construção de uma biblioteca pública na terra do gás e do petróleo, porém, começo a me perguntar da utilidade de uma instituição dessa natureza diante da nossa cultura de curtição, de bar, de beber, cair e levantar.
Para construir caminhos pessoais e comunitários de uma boa educação e cultura, mudar mentalidades, é preciso mais que dinheiro, precisa esforço pessoal e projetos ousados, feitos com dedicação e amor; coisas difíceis quando estamos pensando apenas em dinheiro, nos milhões que entram todos os meses nos cofres do Palácio 02 de Agosto.
Porém, nem tudo está perdido, vejo muitos que com esforço pessoal estamos tentando andar por caminhos diferentes; professores e estudantes, jovens universitários na sua grande maioria, buscando na leitura, no estudos ampliar seus horizontes. Gente com sede e fome de cultural. Já não dar para esperar só pela sorte e pelos nossos representantes!
5 comentários:
padre pare com isso, todos em coari ja sabem que a educação em coari esta precaria, sem qualidade nenhuma, muda esse comentario, isso é passado
Universitário realista diz:
acompanho quase todos os dias as noticias que vc publica no seu blog parabéns PADRE são de pessoas assim que o nosso país precisa.Esse ano é eleitoral onde todos os pré candidatos estão abraçando,cumprimentando,sorrindo e dando carona em seus carros para população.Padre vou tentar distribuir planfeto de alerta.cada planfeto vai ter um curriculum de cada candidato que passou como ex prefeito adail, rodrigo,arnaldo e outros ex vereadores como zé henrrique adao martins e outros que estão no cargo ou seja se juntando todas essas pessoas não dar uma que preste..... revolução já precisamos de mudança....
padre para se canditado a politico em coari tem que ter muita coragem.
tem que ter um bom colete aprova de BALA e não olhar com cara feia para ninguem.
A demissão do Dr. Ercy Mendes é uma prova de que as negociaçoes com os medicos de coari é feita de maneira truculenta e desastrada. Os negociadores têm mamia de perseguição e são anti-democraticos. O direito de reivendicar seus direito estão sendo oprimidos pelos senhores Arlindo mitouso,Alexei e o conhecido Palito. Personagens essas que no passado gritavam aos quatro ventos a palavra direitos humanos e ÉTICA. os medicos são profissionais que merecem ganhar bem pelos serviços prestados a comunidade. Dinheiro tem! só não tem é vontade de PAGAR.
O prefeito de coari têm mesmo complexo e despeito com medicos.
em sua pobre entrevista disse: "que todos os medicos depois de alguns anos já querem ser prefeito".
é ele não gosta mesmo de medico.
Ele só esquece que quando ele sofre alguma alteração na sua vida, que cuida dele são os medicos.
A democracia é para todos.
todos têm direito de ser candidato, isso é o que regi nossa constituição. mas ele é mesmo um fora da lei. por isso não tá nem aí para o que diz a lei.
Vamos ter varios candidatos a prefeito se Deus quiser. para a DEMOCRACIA SE FAZER VALER EM NOSSO MUNICIPIO.
FORA ARNALDO!
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