quarta-feira, 4 de abril de 2012

Uma outra Terceira Via



A construção das campanhas eleitorais na terra do gás e do petróleo estão a todo vapor. Saber trançar esse momento é tão ou mais importante que as ações no período eleitoral. Agora é o tempo das alinças, dos conchaves, dos acertos na troca/compra de votos oferecendo no presente, dinheiro; no futuro, além de dinheiro, cargos, empregos, secretarias, assessorias aos "donos" de votos: de famílias, associações, comunidades rurais, igrejas, ONGs, entre outros grupos.

Agir dessa forma é está indo contra a democracia e estas são práticas comuns em Coari. É comum ouvir que sem ir por esses caminhos não se ganha uma eleição!

Chegamos dessa forma ao fundo do poço e não há luzes no fim dos túneis. Quem tem dinheiro e sabe negociar votos, ganha. Do outro lado os compradores, trocadores e vendedores de votos; por egoísmo, ganância e vaidade; amarram qualquer candidato a essa estrutura e por fim a pobreza e o analfabetismo completam o quadro sem saída para a democracia reperesentativa.

Não vivemos uma democracia participartiva e sim representativa. Na história, todas as vezes que o povo de Coari quis participar do processo democrático por outra via, que não a do voto, os administradores agiram com mão de ferro, são ditadores e no presente, não é diferente .

Se o passo da democracia representativa para a democracia participartiva, não haverá terceira via; pois, ela a "Democracia Participartiva" é a "Terceira Via"!


5 comentários:

Anônimo disse...

A saúde pública no Amazonas está no mesmo nível da brasileira: ruim para regular. Dos 62 municípios do Amazonas, somente dez estão dentro da média nacional. Manaus ocupa o primemrio lugar no Estado com ID-SUS 5,58; em seguida vem Tefé, com 5,56; Urucará = 5,32; Iranduba = 5,21; Itacoatiara = 5,18; Guajará, Itapiranga e Rio Preto da Eva = 5,11; Autazes e Presidente Figueiredo = 5. Fonte: jornal Acritica - versão impressa (Manaus, sábado, 3 de março de 2012).
A média do Brasil é de 5,47 e o IDSUS do Estado do Amazonas, 5,03. A segunda cidade mais rica do Amazonas, Coari ficou com 4,32 no Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (IDSUS), divulgado ontem (01/3) pelo Ministério da Saúde (Fonte: Antonio Paulo, correspondenete do jornal Acritica em Brasília, no Facebook). A terra do petróleo e do gás ficou atrás de cidades como Tefé (5,56), Urucará (5,32) e tantas outras mais pobres.
Enquanto a saúde pública no Amazonas vai de ruim para regular; a saúde pública no município mais rico do interior do estado vai de mal a pior. Pela lógica deveríamos está em segundo lugar dentro do ranking estadual, isto, pelo tamanho de nossa riqueza; porém, não estamos nem entre os dez primeiros colocados. Parece que a propaganda no site da prefeitura de Coari, não corresponde a realidade = Retrospectiva 2011 - Saúde.
Quanto mais ricos ficamos, mais pobres e empobrecidos estamos. É uma lógica, sem lógica. E não adianta ficar querendo tapar o sol com a peneira, querendo colocar culpa no governo passado, no padre Zezinho que não deixa o prefeito Arnaldo governar. Afinal de contas, eu gostaria de saber quem de fato está com a chave do cofre milionário do Palácio 02 de agosto = Adail Pinheiro? Eu ou o atual prefeito Arnaldo Mitouso, ou nenhum de nós?
Nossa saúde (como tudo em Coari) está péssima e quem está demonstrando é o Ministério da Saúde, nos dando a nota de 4,32; estamos atrás de municípios pobres, alguns desses não recebem por ano, o que recemos por mês. Uma outra Coari, se faz necessário!

Anônimo disse...

DO ENCONTRO DOS HOMES DA LEI
ONTEM EM MANAUS

O promotor Fábio Monteiro, que esteve presente durante o encontro e que tem realizado inspeções em municípios do interior do Estado, como chefe do Centro de Apoio Operacional de Combate ao Crime Organizado (CAO-Crimo) , afirmou que a maior parte das prefeituras que estão irregulares com o TCE foram ou serão alvo de visitas da força-tarefa montada pelo CAO-Crimo.
Monteiro deu como exemplo uma situação verificada no município de Coari, ultima cidade visitada pela força-tarefa, onde o secretário municipal de administração não soube explicar ao técnico do TCE que estava no local o motivo de o município não enviar no ano passado a prestação de contas de 2010.

E AÍ PALITO? VC QUE SE DIZ O CARA? A INCOPETENCIA É PROPRIA DOS SOBERBO!

FORA ARNALDO

Anônimo disse...

VERGONHA NACIONAL
ELE AINDA FALA EM REELEIÇÃO
SERÁ QUE AINDA VAI TER GENTE QUE VAI PRA RUA COM ESSE GRUPO?
O QUE O JORNAL BANZEIRO ACHA DISSO?
ELES TÊM CORAGEM DE PUBLICAR ISSO PARA SOCIEDADE DEBATER?
QUEM DIRIA... MPE identifica fraude no ‘Bolsa Família’ em Coari

O Centro de Apoio Operacional e Combate ao Crime Organizado (CAO-Crimo) do Ministério Público do Estado (MPE-AM) identificou parentes de políticos e empresários beneficiados pelo programa Bolsa Família no município de Coari. Entre estes, 15 são familiares do prefeito, Arnaldo Mitouso (PMN). Ele ainda será investigado por ter colaborado com irregularidades em licitações que chegam a R$ 10 milhões e contratação irregular de ex-cabos eleitorais para trabalhar no Executivo.
O chefe do CAO-Crime, promotor Fábio Monteiro, contou que entre os familiares do prefeito que recebem o “Bolsa Família” está o neto de Arnaldo Mitouso. De acordo com o relato de moradores aos membros do MPE-AM, a criança não mora com a mãe — contrariando o principal quesito para ingresso no programa federal — e é mantida pelo prefeito que recebe um salário de R$ 22 mil ao mês para administrar a cidade.

Segundo ele, os documentos coletados na prefeitura que demonstram a possível fraude estão sendo analisados e devem ser encaminhados para apuração do Ministério Público Federal (MPF).

O promotor informou que as irregularidades em licitações foram confirmadas pelos próprios secretários municipais que, além de gestores, são os proprietários das empresas que fornecem para a prefeitura. “Eles (secretários) confirmaram que são os donos das empresas. Agora como pode o gestor ser também o fornecedor? Essa situação vai contra o princípio da legalidade moral e contra a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”, disse.

Carlos Henrique disse...

De fato seu padre. Até que a maioria dos eleitores possam acreditar que o voto é sua arma de luta, reivindicações e libertação, não haverá democracia participativa. Infelizmente nós eleitores somos imediatistas, queremos tudo para ontem e na verdade não ganhamos nada, porque vendendo, trocando ou negociando o nosso voto estamos apenas elegendo pessoas sem nenhum compromisso com a nossa sociedade e principalmente com as nossas necessidades. É preciso acabar com essa mentalidade de votar somente em quem nos "ajuda" no periodo de campanha eleitoral, pois quem faz isso não tem compromisso com o eleitor. Quando eleito passa três anos se escondendo dos eleitores. Para ele aquela "ajuda" já pagou pelo seu voto, o que não deixa de ser verdade, porque você vendeu o seu poder de reivindicar. Portanto caros eleitores, não negocie o seu voto, procure conhecer as pessoas que colocam o nome para ser votado. Nunca vote naquele que paga seja qual for o valor pelo seu precioso voto, porque depois de eleito ele não terá compromisso nenhum com você e com os demais. Pense nisso!!!

Armandinho do Pera disse...

Padre Zezinho só quando a galinha criar dente que o povo vai aprender a votar.

Padre Zezinho o que o senhor escreve não é só para coari, mas todo povo brasileiro gosta de uma graninha em época de eleição, não se salva quase ninguém. Aliás quem não gosta de dinheiro levante seu braço? Não é padre!

A melhor parte do texto é:

"Agora é o tempo das alinças, dos conchaves, dos acertos na troca/compra de votos oferecendo no presente, dinheiro; no futuro, além de dinheiro, cargos, empregos, secretarias, assessorias aos "donos" de votos: de famílias, associações, comunidades rurais, igrejas, ONGs, entre outros grupos."

Vejo que em época de eleição o povo fica doido e anda de casa-em-casa pedindo dinheiro, lógico quem tem dinheiro compra uma eleição, é a lei do capitalismo.

Um abraço!