Outro Mundo

Ontem foi um dia de perambulância pelo novo mundo, a fronteira tríplice do Brasil, Perú e Colombia.

Começando cedo fazendo uma visita ao mercado municipal. Mercado agitado. Aliás, esse é um dos lugares que gosto de ir por onde ando. Sentir o povão e o que buscam para colocar na mesa. Sentir o ambiente com suas cores, cheiros e sons.

O movimento de gente começa do lado de fora, na frente. Frutas, verduras e legumes espalhados pelo chão. Dentro não é diferente, porém os boxes e as bancas são as marcas de um mercado como os demais do mundo afora.

As coisas típicas da Amazônia estão presentes em cada banca e boxe - banana, mandioca, farinha, tupuci, urucu, cebolinha... entre outras coisas.

O povo com sua alegria e esperança vão de um lado procurando a esperança de ganhar o trocado do dia-a-dia e do outro, os outros que buscam o ajuste do bolso e do paladar para que a mesa seja mais que um simples matar a fome, mais também uma satisfação do paladar. Afinal de contas o homem não vive só para comer; mais o comer como satisfação do desejo.

No porto outro agito, é gente que chega e gente que parti, destinos e sonhos se encontrando. A águas a tudo invadir, logo chegará a praça e festejará na festa a alegria e a tristeza desse povo que só quer viver, e viver do melhor modo possível que a vida permitir viver!