Entre o ódio e o amor!
Hoje a chuva castiga a terra do gás e do petróleo desde cedo, com certeza mais água para somar na enchente, já bastante alta. Mais prejuízos humanos e materiais. Pelo cinza do céu nada azul, parece que será longa a caída do líquido. Choro de Deus. É difícil não chorar quando vemos algo criado das entranhas ser destruído.
Cada dia dessa enchente com e sem chuva é uma correria para levantar assoalhos, estrados, pontes e toda uma estrutura que vão sendo feitas de qualquer jeito, vale a inventividade para fazer muito com quase nada.
Com essa chuvada as águas vão avançando e com uma certa pressa, parece que há algo dizendo que logo se tem que chegar há algum nível, um certo nível imaginário. É a natureza ditando seu ritmo e como numa maratona querendo quebrar seu próprio recorde, o das enchentes passadas.
O que me impressiona é que por dentro a chuva revelaentimentos diversos por ela. Ao mesmo tempo que sofro pensando e tentando me colocar na situação dos alagados, ela se mostra bela aos meus olhos, não só, isoladamente, mais no conjunto da natureza. As árvores com suas folhas novas, dum verde novo, a cor diferente do céu. Por fim o seu barulho, uma batida ritmada, como se ela tivesse participado de ensaios de baterias de escolas de samba ou de marrujadas dos bois.
E assim fico dividido entre seu poder destruidor e sua beleza que me encanta. Alguém tem alguma receita que ajude a superar essa divisão?
Cada dia dessa enchente com e sem chuva é uma correria para levantar assoalhos, estrados, pontes e toda uma estrutura que vão sendo feitas de qualquer jeito, vale a inventividade para fazer muito com quase nada.
Com essa chuvada as águas vão avançando e com uma certa pressa, parece que há algo dizendo que logo se tem que chegar há algum nível, um certo nível imaginário. É a natureza ditando seu ritmo e como numa maratona querendo quebrar seu próprio recorde, o das enchentes passadas.
O que me impressiona é que por dentro a chuva revelaentimentos diversos por ela. Ao mesmo tempo que sofro pensando e tentando me colocar na situação dos alagados, ela se mostra bela aos meus olhos, não só, isoladamente, mais no conjunto da natureza. As árvores com suas folhas novas, dum verde novo, a cor diferente do céu. Por fim o seu barulho, uma batida ritmada, como se ela tivesse participado de ensaios de baterias de escolas de samba ou de marrujadas dos bois.
E assim fico dividido entre seu poder destruidor e sua beleza que me encanta. Alguém tem alguma receita que ajude a superar essa divisão?
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