
A Província de Machiparo, atual Coari, terra do gás e do petróleo, sempre teve o futebol de campo sua primeira modalidade esportiva. É com alegria que sentimos nosso município ir se destacando em outras modalidades do mundo do esporte. Mais de modo algum, nenhum outro esporte supera o futebol de campo.
Todos os dias, girando pela cidade é possível ver acontecer inúmeras partidas de futebol em campos de todas espécies. e quando o verão chega os campos de qualquer jeito se multiplicam na praia e no leito do Igarapé do Espírito Santo.
Minha memória mais distante sobre esse esporte é do tempo em que estávamos envolvidos nos campeonatos estaduais, isso na época que um médico era goleiro e destaque do Grêmio e da Seleção coariense, o Dr. Virgílo. Quem tem mais de 40 anos deve se lembrar desse tempo, belos tempos que não voltam. Depois por muitos anos acompanhei partidas de encerramento do Campeonato de Futebol de Campo do município, era uma festa, o carecão lotado.
Isso durou até o falecimento do Grêmio que junto com ele levou à cova o Campeonato Municipal de Futebol de Campo.
O Grêmio morreu por um ato de burrice da diretoria, isto é, quando o time se destacou, mais ou menos no fim de 2002; a diretoria resolveu trocar praticamente o time inteiro por jogadores de fora de Coari, assinando assim sua morte. O time ia bem, mesmo sem os coarienses, nem jogava mais na terra do gás e do petróleo; até que um dia o chefe acordou bronqueado e cortou a perna econômica do time... só lhe restou a morte.
A última pá de terra na cova do Campeonato de Futebol de Campo de Coari, foi ter transormado o "Carecão" numa parte do cemitério; não tinha lugar mais adequadro para fazer isso. Enterrou de vez nosso campeonato.
Agora vem o Motobala nos alegrar vencendo o torneio paralelo peladão - interior. Nem tudo é só morte... algumas coisas ressuscitam!
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