quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Povo analfabeto... Poliqueiros analfabetos

Outro dia o jornal A Crítica trouxe uma matéria falando de um projeto que tramita na Câmara dos Deputados vai obrigar que candidatos a cargos eletivos comprovem já na eleição de outubro a condição de cidadãos alfabetizados. O PL 675/07, de autoria do deputado Manoel Júnior (PSB/PB).
Segundo a matéria um levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a escolaridade dos 359 mil candidatos a vereador nas eleições municipais, em 2004, em todo País, concluiu que 46% deles não conseguiram passar do ensino fundamental.
Hoje o jornal trata dos números de analfabetos entre os eleitores, que assim como os candidatos a cargos eleitivos, são de impressionar. De um lado os milhões, de outro lado os milhares. Agora já nem sabemos quais são os mais analfabetos, se os eleitores ou os candidatos!
O Brasil avança no seu processo eleitoral, se esnoba ter suas eleições com métodos técnicos que nem o primeiro mundo tem, porém, o primeiro mundo não tem o número de analfabeto que temos. Nem eleitores e nem candidatos. Isso mostra o quanto estamos atrasados na educação. Nem condições para educar os que nos representam, temos.
Não é de interesse dos nossos representantes um projeto de educação para o país, quanto mais analfabeto o eleitor ser, melhor para eles. aliás, pelo que tudo indica, educação, nem para eles. Candidato nenhum precisa de educação, nem mesmo os eleitos; seja prefeito, governador, presidente. Ninguém lê um livro e estão muito bem, obrigado. O que é preciso, é ter cara de pau!
Foi-se o tempo que o povo se orgulhava do nível cultural de seus representantes. Hoje numa cultura marcada pelos bens material, o importante é o ter e ter muito, e para ter muito, só roubando. Já o povão, esse ò coitado; tendo as migalhas que sobram, já é o suficiente. Para isso o que conta são projetos de assistencia social. Todo tipo de programa que o faça o povo mendigo; satisfaça a necessidade do hoje, do agora. Seja pão ou seja circo.

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