terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Intrigas palacianas


Desde de que o ser humano começou a se organizar em grupos e as lideranças começaram a se destacar da maioria, por um ou outro motivo, que seus subordinados sempre quiseram ficar o mais próximo possível do poder para dele gozar e dependendo do cargo, são muitos aqueles e aquelas que lutam com unhas e dentes para serem o "número um" do chefe.
De saída vou logo advertindo aos incautos que não é fácil saber mover com a arte de puxa-saco, é coisa rara, para poucos. Se você quiser se habilitar, para começo de conversa compre, leia e decore o livro do
Laerte, o Guia do puxa-saco. E tudo isso, desde que o mundo é mundo.
Todos querem ser como o
Fagundes, personagem central do livro do Laerte, principalmente este ano. Para assumir o posto de número um a briga, entre eles não é nada fácil, vale quase todo tipo de golpe, até golpe baixo, aquele abaixo da linha da cintura. O importante aqui é está lá ao lado dele; gostam de receber carinho do chefe em público, infla o ego.
Essa briga toda, geralmente se dar de forma muito recatada, dificilmente em público. Porém esse ano a ponta do gelo vai expor o resto. Antigamente dava-se o nome de "intrigas palacianas" a esse tipo de ações, onde os que cercavam o monarca iam ao extremo por cargos, salários, mordomias e eoutras coisas que está perto do chefe oferece.
Na terra do gás e do petróleo, um dos poucos municípios a ter um palácio, a realidade volta-se para a idade média. É justamente neste tempo que estamos vivendo, temos um palácio, será que temos 'rei'? Puxas, sei que tem muitos!
Em Coari as intrigas dos que cercam o 'rei' já começaram, todos querem sentar de brincadeirinha no trono do chefe, pois qualquer um deles que ganhar, conferir nomes (
aqui): Zé Henrique, Alfredo Reis, pastor Queiróz, Anacleto Fernandes e Rodrigo Alves, não vão assumir nada, vão viver uma sombra. O jogo é ganhar em Tefé e com algum desses ganhar em Coari. É o poder e todo o poder a todo custo.
Esse primeiro momento, é o do aquecimento; na verdade serve mais para fazer jogo de influências, de ganhar ponto e claro uma ponta. Até certo ponto é para confundir a cabeça do eleitor e ao mesmo tempo para o chefe saber do que eles são capazes de fazer por ele. Um jogo tão bem armado que poucos sabem jogar esse jogo.
Desse grupo acima, um só será o "escolhido", não será o melhor, nem o que mais puxar, mais o que mais saber puxar, mostrar que se preciso for e se fazer necessário dará a vida por ele.
Vamos esperar para vê quem vai vencer. Você arrisca em quem?

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