Que bicho é o homem?
O animal que puxa a carroça carregada de lenha não é um cavalo, nem um jumento, nem um boi. O nome dele é Vicente Pinheiro de Souza, 57, lavrador, pai de nove filhos menores de idade. Sua vocação era a de estudar, mas lhe faltaram condições para se manter na escola. Há um ano, quase todo dia, Souza arrasta um carro de boi, com carga de 200 quilos, por oito quilômetros de uma estrada de chão batido da Vila Amazônia, com subidas e descidas. Essa comunidade rural fica a cinco quilômetros da cidade de Parintins-AM em linha reta ou 25 minutos em viagem de barco ou de balsa. Vê-lo assim sugere a impressão de que por estas bandas tração animal e a vapor são tecnologias ainda muito remotas de sua realidade. Os troncos e galhos de árvores que carrega transforma-os em carvão que vende em sua casa da vila. O dinheiro soma-se aos R$ 105 que recebe do Bolsa-Família. Leia mais.
Assim como o senhor Vicente são milhões os brasileiros que vivem se matando de trabalhar para ganhar migalhas e delas viverem. Gente que vive no campo e na cidade desse Brasil de riquezas infinitas.
Nesse quesito nossa Coari é a cara do Brasil. Pode ser mais uma referência. Um município Rico com um povo pobre, miserável, beirando a indigência, aqui na terra do gás e do petróleo a cada dia centenas de famílias não tem o jaraqui no prato, e veja que este é o peixe mais barato do mercado. E outras centenas só comem jaraqui com farinha quase todos os dias do ano, as vezes ainda se dão o luxo de comer ovos.
São muitos os Vicentes da vida, quer saber mais, é só ficar numa entrada de estradas da cidade e vê o caminhão lotado de homens e mulheres que vão atrás de ganhar o pão de cada dia. São oito, nove, dez e até mais de horas de trabalho duro; grande parte em terras alheias, e o salário, como dizia o Chico Anísio "ó"!
Tudo bem que uns tem mais oportunidades na vida que outros, seja qual for o motivo. Porém, o que não dar para entender essas situações num país pra lá de Rico como o Brasil. Se nada tivessémos, aí sim, era outra história.
No caso de Coari com uma enorme fortuna vinda da reserva de gás e de petróleo, não tem porque as pessoas viverem na miséria. claro que isso se dar porque uns poucos ficam com quase todo o dinheiro do gás e do petróleo.
Não há projetos de geração de rendas, o que há são ações sociais, quase todas do governo federal e uma ou outra do governo do Estado e ainda umas outras do município todas com objetivo apenas de dar e dar, formando uma massa de pedintes. E veja só você sem nenhuma intenção de mudar, é melhor que fique assim, bom para comprar e vender votos!
O animal que puxa a carroça carregada de lenha não é um cavalo, nem um jumento, nem um boi. O nome dele é Vicente Pinheiro de Souza, 57, lavrador, pai de nove filhos menores de idade. Sua vocação era a de estudar, mas lhe faltaram condições para se manter na escola. Há um ano, quase todo dia, Souza arrasta um carro de boi, com carga de 200 quilos, por oito quilômetros de uma estrada de chão batido da Vila Amazônia, com subidas e descidas. Essa comunidade rural fica a cinco quilômetros da cidade de Parintins-AM em linha reta ou 25 minutos em viagem de barco ou de balsa. Vê-lo assim sugere a impressão de que por estas bandas tração animal e a vapor são tecnologias ainda muito remotas de sua realidade. Os troncos e galhos de árvores que carrega transforma-os em carvão que vende em sua casa da vila. O dinheiro soma-se aos R$ 105 que recebe do Bolsa-Família. Leia mais.
Assim como o senhor Vicente são milhões os brasileiros que vivem se matando de trabalhar para ganhar migalhas e delas viverem. Gente que vive no campo e na cidade desse Brasil de riquezas infinitas.
Nesse quesito nossa Coari é a cara do Brasil. Pode ser mais uma referência. Um município Rico com um povo pobre, miserável, beirando a indigência, aqui na terra do gás e do petróleo a cada dia centenas de famílias não tem o jaraqui no prato, e veja que este é o peixe mais barato do mercado. E outras centenas só comem jaraqui com farinha quase todos os dias do ano, as vezes ainda se dão o luxo de comer ovos.
São muitos os Vicentes da vida, quer saber mais, é só ficar numa entrada de estradas da cidade e vê o caminhão lotado de homens e mulheres que vão atrás de ganhar o pão de cada dia. São oito, nove, dez e até mais de horas de trabalho duro; grande parte em terras alheias, e o salário, como dizia o Chico Anísio "ó"!
Tudo bem que uns tem mais oportunidades na vida que outros, seja qual for o motivo. Porém, o que não dar para entender essas situações num país pra lá de Rico como o Brasil. Se nada tivessémos, aí sim, era outra história.
No caso de Coari com uma enorme fortuna vinda da reserva de gás e de petróleo, não tem porque as pessoas viverem na miséria. claro que isso se dar porque uns poucos ficam com quase todo o dinheiro do gás e do petróleo.
Não há projetos de geração de rendas, o que há são ações sociais, quase todas do governo federal e uma ou outra do governo do Estado e ainda umas outras do município todas com objetivo apenas de dar e dar, formando uma massa de pedintes. E veja só você sem nenhuma intenção de mudar, é melhor que fique assim, bom para comprar e vender votos!
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