As comunidades de Novo Remanso e Vila do Engenho, em Itacoatiara (a 170 quilômetros de Manaus), vão produzir este ano aproximadamente 12 milhões de unidades de abacaxi. A supersafra, que abastece quase integralmente o mercado de Manaus, rompeu o esquema da agricultura familiar existente na região há 30 anos e hoje faltam trabalhadores para ajudar na colheita, cujo pique será alcançado entre este mês e junho. Leia mais.
Essa matéria do jornal A Crítica sobre a plantação de abacaxi no município de Itacoatiara serve de modelo para os outros municípios do Estado do Amazonas. A experiência dos trabalhadores de Novo Remanso e Vila do Engenho mostra que trabalhando com seriedade é possível construir uma economia de peso e assim trazer entradas econômicas.
Se os moradores dessas comunicadades recebessem cem reais por família e o adminstrador rural (presidente ou dirigente da comunidade) recebesse R$ 600,00 com certeza eles não estariam com esssa produção de abacaxi a todo vapor.
Se o dinheiro investido para esses projetos sociais de dar e dar, fossem investidos para asfaltar os ramais nos arredores da cidade de Coari, com certeza os agricultores que ali trabalham iam poder tirar suas produções sem ter que ficar morrendo pelo meio do caminho. Digo isso porque atualmente o pessoal que trabalham nesses ramais não conseguem tirar de lá o que plantam com tanta lama não tem carro ou caminhão que cheguem até lá.
São centenas os agricultores que choram por vê sua plantação de abacaxi aprodecer, sem poder fazer nada, a não ser lamentar. E isso também acontece com outras plantas, principalmente com a pupunha.
Enquanto os agricultores e a administração de Itacoatiara fatura com o abacaxi; os agricultores de Coari sofrem com a administração que está um abacaxi!
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