Filme coariense

A Operação Vorax está se deixando de ser uma novela, para ser um filme digno dos estúdios americanos. Depois de tudo armado a cena montada: "Por volta das 8h de ontem, toda a imprensa já estava posicionada em frente ao prédio da Justiça Federal, no Aleixo, Zona Centro Sul. Meia hora depois, chegaram duas viaturas da Polícia Federal fortemente equipadas. Logo em seguida, dois advogados acabaram com o suspense: os depoimentos dos envolvidos na Operação Vorax, marcados para começar ontem, foram suspensos por uma liminar expedida pela juíza federal Rosimayre Gonçalves de Carvalho".

O que não faltam nesse filme são os bandidos, aliás, esse é o primeiro filme filmado que não tem o mocinho, só bandidos, só ladrões. Ainda estavam achando que era pouco, mais um entrou em cena, até então, totalmente desconhecido, o Sr. João Gomes, advogado do vice-prefeito de Coari, Rodrigo Alves da Costa.

Será moleza advogar nessa situação, não há ninguém para defender os que foram roubados - OS COARIENSES, pobres (ricos) coariense, roubados e sem direito de defesa ou alguém que diante do Golia - Judiciário, não tem nenhuma chance, todos os seus milhões desapareceram desaparecem e desaparecerão.

Tentando fazer valer a (in) justiça, apenas um pequeno grupo que estavam em frente ao prédio esperando os envolvidos na Operação Vorax criticaram a ação da Justiça. São gritos no deserto. Quem não tem dinheiro, não tem "justiçca", é a "lei".

O Sr. João Gomes, advogado do vice-prefeito de Coari, Rodrigo Alves da Costa, bradava como um carrasco diante das vítimas: "PF - Justiça": “Esta prisão é um excesso. As acusações são de quatro anos atrás, então não há por que mantê-los presos?"

Só faltou ele dizer que quem devia ser preso é o povo de Coari. E não me surpreendo que diga ou faça mesmo, mande prender; esses sim, a "justiça" prende!