quinta-feira, 23 de julho de 2009

A vez do Matusalém

O homem da Matusalém, Emídio Guedes, ex-preso numa das Operações da Polícia Federal e atual vereador, foi eleito presidente da "casa", só esperando sua vez. E foi eleito com o voto do grupo da situação. Aliás, a oposição só conta com um voto; talvez o voto do Iran, que quer ser prefeito, possa estar à venda, mesmo sem ter quem queira comprá-lo; você estar de molho, talvez nessa história toda seja o que vai sair mais chamuscado.

Os vereadores votantes no Matusalém devem estar rindo com o vento, nunca foi tão fácil ganhar dinheiro. Infelizmente é o dinheiro do povo coariense. O mesmo tipo de dinheiro que eles usam para comprar votos.

Nessa Operação Matusalém, que não foi armada pelo Polícia Federal e sim pelo atual grupo que assume o poder na terra do gás e do petróleo, tudo aconteceu para estar de acordo com o que o chefe queria. O poder deve continuar conosco. Ou melhor dizendo, com eles. Não importa o preço e nem que pague a conta, essa é sempre por conta do povo.

Coari pode se encontrar numa situação de ter quatro prefeitos, coisa única no Brasil. Conte lá, em primeiro lugar vem o Anderson, depois o ex-prefeito, seguido pelo atual prefeito cassado - é o prefeito eleito que nunca assumiu e agora possa ser que sobre uma vaga para o Matusalém. E quanto mais, para nossa desgraça, maior o rombo!

Agora, não nos enganemos, o Matusalém pode dar o bote nos outros três, coisa que pode acontecer e não se espante se o caso se dê. Ele é mestre e dos mestres. E quando estiver sentado no trono do palácio 02 de agosto e com a chave do cofre na mão, mesmo que seja uma cópia fiel, tão original quanto a original, mesmo que seja falsificada; daí vamos vê como vai tratar os outros de seu (ex-) grupo.

É esperar para vê e vê para crê!

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