Por todo o país serão muitas as celebrações marcando as comemorações da semana dos povos indígenas. Temos uma história construída marcada com sangue, onde enfrantamos espadas, cruzes e preconceitos, numa luta desigual, porém, provamos que um filho do Brasil não foge a luta!
São mais de 500 anos de luta e infinitas reduções. Nesse período milhões foram mortos, centenas de etnias desaparecidas. As perdas humana e cuturais são incontáveis. O patrimônio cultural, material e imaterial é irrecuperável. Morta na memória dos que perderam a vida, jamais conseguiremos recuperar tal riqueza.
Mais do que chorar as perdas, essa semana é de tentar agradecer e entender os ganhos com as lutas, principalmente das desses últimos 50 anos; onde incentivados pelo CIMI e outras organizações foram ganhando força para estarem hoje onde estão. Muitos foram os que ajudaram a construir o movimento indígena da atualidade.
Hoje o movimento indígena caminha quase que excluvimante com suas pernas e são muitas as lideranças competentes, que lutam com as novas ferramentas na criação de leis em busca de seus direitos, da preservação de suas terras e suas culturas.
Com certeza é um novo tempo para nossos povos indígenas. O risco é cair na armadilha de achar seus direitos, apenas nos programas de distribuição de rendas e outras ajuda dos governos. Muitos passos já foram dados, mais ainda estamos só no começo. Há muito o que se fazer para mostrarmos toda nossa força e beleza de um povo que é rico por natureza!
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