quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Novos caminhos, outros espaços


A terra da ciranda viveu mais um "Festival de Cirandas; esse o segundo após a construção da Ponte sobre o Rio Negro. A expectativa era receber entre 40 a 60 mil visitantes de Manaus, dos municípios vizinhos e de outros estados e regiões do Brasil e do mundo.

As diretorias das agremiações estão esperançosos quanto quanto aos propostos investimentos do governo do estado: a construção dos galpões e um novo local de apresentação. As atuais estruturas utilizadas já não são adequadas para o festival que se fazer grande para o mundo vê.

As diversas comissões das cirandas reconhecem que há muito que caminharem para alcançarem a maturidade e encontrar seu próprio caminho sem querer ficar sempre se comparando com o Festival dos Bumbás de Parintins. E, quem sabe as novas estruturas podem ajudar a darem o passo necessário para o Festival de Manacapuru ter o seu próprio modo de ser.

O maior desafios dos nossos festivais não são os espaços, sejam eles currais ou galpões e sim o distanciamento das matrizes culturas amazônicas, tanto a cabocla como a indígena. Ficam cantando e dançando fazendo imitações e com o passar do tempo vão se distanciando com bailarinos nascidos e criados em Manaus que mais se inspiram em clips de pops internacionais e além de não conhecerem nossas culturas amazônicas, convivem com ambientes geradores de preconceito sobre o caboclo e o índio.

Se faz necessário caminhos por outros caminhos para encontrar nossos espaços!


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