terça-feira, 4 de março de 2014

Outros interesses, são possíveis?


O famoso antropólogo brasileiro Roberto da Matta no seu livro Carnavais, malandros e heróis afirma que o "Brasil não é para amadores". Essa definição do antropólogo se encaixa muito bem para Coari; pois, quem pensa que Adail é o único ou maior responsável pela situação vive a terra do gás e do petróleo, está redondamente enganado ou como Diz Roberto da Matta é um amador.

Adail é só a ponta do ice-berg; ele revela uma situação que se arrasta ao longo da história do município. Há um mundo muito mais complexo que se mescla de ganância, status, luxúria, fé, arrogância, dinheiro que não é simples de compreender. Adail pode sair como bode expiatório e pagar um pato que não é totalmente o dono.

Toda vez que a mídia regional ou nacional dar destaque as falcatruas e manias de Adail, o grupo que está fora do poder e não está nas mamadeiras do cofre do palácio 02 de Agosto, se arma de suas metralhadoras com balas de falso moralismo e apertam o gatilho. Quem não conhece a realidade ou é amador se impressiona com as impressões e críticas atiradas ao vento com a intenção de dizer "eu", "nós" não somos assim. Me engana!

Fomos vencidos pela força da grana. De joelhos diante da força da grana seguimos nos arrastando no bloco do Adail que puxa a banda e não deixa a banda passar sem atrair para si todas as atenções. Se atrever a vê a banda passar com outros olhos é ficar do lado de fora, ser excluído, perseguido e processado. Porém, se faz necessário outros olhares.

Olhar e vê é como andar no igapó a noite!


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