Sábado (21/02/2015) passado fui convidado para participar de dois
eventos voltados para a educação. Na tarde, de uma reunião com os pais os mestres e na noite, da “formatura” de umas turmas
de ensino médio, inclusive o tecnológico de comunidades rurais. No evento da tarde,
parecia haver muito interesse dos pais; já a noite, havia uma grande apatia dos
estudantes, o interesse estava voltado muito mais para a janta que qualquer
outra coisa.
Sou um entusiasta da educação, acredito que pela via
dos estudos podemos ter mais chances na vida. “A vida com estudo pode ser ruim,
sem ela, pode ser pior”.
Na internet, nas livrarias, os especialistas, por todo lugar há
uma enxurrada de textos, falas, livros e um mundo de pessoas escrevendo e
falando sobre a educação para a modernidade. Parece que a educação dos especialistas ainda não chegaram na vida e mais ainda
na escola.
Os professores estão no seu mundo, os estudantes nos seus e os pais em nenhum. Cada
um dos atores que atores que participam do processo atual da educação não está em sintonia, cada um olha,
caminha e vive em espaços físicos e virtuais diferentes. Os professores assinam pontos,
os estudantes no celular e as mães, geralmente são elas que acompanham os filhos, estão nas novelas e com o Sílvio
Santos.
Lembro bem de uma turma em Coari que falavam/discurtiam os
processos educacionais, tudo nas suas ideias eram mil maravilhas. Era uma turma
pré-Adail Pinheiro. A turma do Arnaldo, depois que tiveram no poder, com a
educação coariense nas mãos não conseguiram organizar nem a logística da educação da terra do gás e do petróleo,
muito menos um projeto educacional que de fato faria qualquer mudança para um mentalidade e uma nova economia municipal.
Com certeza estamos precisando de uma nova educação, porém, não há caminhos feitos. Os caminhos se farão caminhando. Me pergunto se queremos, se conseguiremos. Só tentando. Vamos?
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