sexta-feira, 29 de abril de 2016

Campanha Eleitoral, Campos de Batalhas

 
 
As eleições municipais são as mais próximas de nós. Os que querem se eleger estão presentes no nosso dia a dia. São pessoas conhecidas e usam as armas que possuem para entrarem no campo de batalha na luta pelo voto. Como, tanto os políticos, como suas propostas perderam o crédito dos eleitores, corremos o risco das eleições municipais desse ano serem um verdadeiro UFC, um vale tudo total; onde para se eleger o que vai contar é quem saber destruir mais o outro, nesse caso, a oposição, o adversário se transforma num inimigo.

Apesar de ainda faltarem alguns meses para o início das campanhas eleitorais, elas já começaram e faz tempo. As articulações entre pessoas, partidos e grupos estão em pleno andamento e não há nessas articulações nenhum interesse pelo município, as organizações estão se dando apenas pela busca do poder e pelo que ele oferece: dinheiro e privilégios. Mesmo que os pretensos candidatos digam o contrário, os modos de agirem não deixa margens para outras interpretações.

Com certeza serão eleições violentas em muitas das cidades brasileira e o tamanho da violências, das diversas violências se mostrará pela história política do município, o tamanho do seu orçamento e a quantidade de seus eleitores, votos desejados pelos padrinhos dos prefeitos: deputados estaduais, federais, senadores e governadores.

Coari, pelas entradas milionárias que a exploração de gás e petróleo deixam no município, talvez, no Amazonas, será o palco de uma batalha que ultrapassará o racional, o humano e a força das ambições será a voz ouvida nas ruas que moverá a eleição para prefeito na terra do gás e do petróleo.

Vai ser preciso muito dinheiro para matar a fome Vorax dos que se acostumaram a vender votos. Um negócio milionário. A questão será o depois, quando chegar a hora de pagar a conta. Quem vai pagar a conta será o município, o mais prejudicado!
 


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